Resumo Fundamento Os glicocorticóides (GCs) são amplamente prescritos para o tratamento de numerosos distúrbios clínicos devido às suas propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras, e um dos efeitos indesejáveis mais comuns desses medicamentos é a dislipidemia. Objetivo Avaliar o efeito da quercetina, um flavonoide derivado de plantas, no perfil lipídico de ratos tratados com glicocorticóides em altas doses. Métodos Um total de 32 ratos Sprague-Dawley foram distribuídos aleatoriamente entre quatro grupos (8 ratos por grupo) e tratados por 6 semanas com uma das seguintes opções : (i) solução salina normal; (ii) 40 mg/kg de succinato sódico de metilprednisolona (MP); (iii) MP + 50 mg/kg de quercetina; (iv) MP + 150 mg/kg de quercetina. O MP foi injetado por via subcutânea e a quercetina foi administrada por gavagem oral 3 dias por semana. No final do estudo, o perfil lipídico dos animais foi medido através de kits enzimáticos. Os dados foram analisados e a significância estatística foi estabelecida em p <0,05. Resultados Os níveis séricos médios de colesterol total (CT), triglicerídeos (TG) e LDL aumentaram drasticamente em animais tratados com GC em comparação com o grupo controle. Ambas as doses de quercetina (50 e 150 mg/kg) melhoraram o CT (43% e 45%), LDL (56% e 56%) e TG (46% e 55%, respectivamente). A razão Apo B/A1 diminuiu mais de 20% após a ingestão de Anti-Inflamatory Agents. Conclusões Esses dados sugerem que a ingestão de quercetina Quercetin; induzida por glicocorticóides. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):102-108)

Abstract Background Glucocorticoids (GCs) are widely prescribed for the treatment of numerous clinical disorders due to their anti-inflammatory and immune-modulatory properties and one of the most common untoward effects of these drugs is dyslipidemia. Objective To evaluate the effect of quercetin, a plant-derived flavonoid, on the lipid profile of high-dose glucocorticoid treated rats. Methods A total of 32 Sprague-Dawley rats, were randomly distributed among four groups (8 rats per group) and treated for 6 weeks with one of the following: (i) normal saline; (ii) 40 mg/kg methylprednisolone sodium succinate (MP); (iii) MP + 50 mg/kg quercetin; (iv) MP + 150 mg/kg quercetin. MP was injected subcutaneously, and quercetin was administered by oral gavage 3 days a week. At the end of the study, the animals’ lipid profile was measured by enzymatic kits. Data were analyzed and statistical significance was set at p<0.05. Results The mean serum total cholesterol (TC), triglyceride (TG) and LDL levels were drastically increased in GC-treated animals compared with the control group. Both doses of quercetin (50 and 150 mg/kg) ameliorated TC (43% and 45%), LDL (56% and 56%) and TG (46% and 55% respectively). Apo B/A1 ratio decreased more than 20% following quercetin intake and the decline in TC/HDL, TG/HL, LDL/HDL ratios were significant. Conclusions These data suggest that quercetin intake with both doses of 50 and 150 mg/kg could be considered as a protective agent for glucocorticoid-induced dyslipidemia. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):102-108.)

Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o papel da suplementação com ácidos graxos ômega-3 sobre a concentração de ácidos graxos não esterificados (AGNE), resistência e sensibilidade à insulina e metabolismo de lipídios em pacientes com diabetes melito tipo 2. Sujeitos e métodos: Quarenta e quatro pacientes com diabetes tipo 2 foram recrutados aleatoriamente e alocados em um de dois grupos. O Grupo A recebeu 4 g/dia de ômega-3 na forma de cápsulas gelatinosas e o grupo B recebeu placebo durante 10 semanas. Amostras de sangue foram coletadas após 12 horas de jejum. Registros da atividade física, da dieta de três dias e medidas antropométricas foram obtidos de todos os participantes no início e no final do estudo. Resultados: A suplementação com ômega-3 causou uma redução significativa na AGNE em comparação com grupo placebo (P = 0,008). Além disso, a administração de ômega-3 resultou em alterações significativamente maiores (Dif) em vários parâmetros, tais como a insulina, HOMA-IR e QUICKI, comparando com placebo (P < 0,05). Conclusões: A suplementação com ácidos graxos ômega-3 em pacientes diabéticos tipo 2 melhorou a sensibilidade à insulina, provavelmente devido à diminuição da concentração de AGNE. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(4):335-40

Objective: The aim of this study was to determine the role of omega-3 supplementation on NEFA concentration, insulin sensitivity and resistance, and glucose and lipid metabolism in type 2 diabetic patients. Subjects and methods: Forty-four type 2 diabetic patients were randomly recruited into two groups. Group A received 4 g/day omega-3 soft gels, and group B received a placebo for 10 wks. Blood samples were collected after 12-h fast. Physical activity records, three-day food records, and anthropometric measurements were obtained from all participants at the beginning and end of the study. Results: Omega-3 supplementation caused a significant reduction in NEFA in the intervention group compared with the placebo group (P = 0.009). Additionally, the administration of omega-3 resulted in significantly greater changes (Diff) for the intervention group in various parameters, such as insulin and Quicki indices compared with the placebo group (P < 0.05). Conclusions: Omega-3 fatty acid supplementation in type 2 diabetic patients improved insulin sensitivity, probably due to the decrease in NEFA concentrations. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(4):335-40

Background and objectives: Nephrotic syndrome is a chronic disease especially common in the childhood and adolescence. Reactive oxygen species (ROS) and free radicals have significant role in the pathogenesis of nephrotic syndrome. The aim of this study was to evaluate the effect of soy protein and genistein (main isoflavone of soybean) on renal antioxidant status of nephrotic rats. Methods: This study was done for 8 weeks on 40 adult male Sprague-Dawley rats divided into four groups of 10 rats each. Study groups included: 1-Control, 2-Nephrotic syndrome, 3-Nephrotic syndrome+soy protein diet and 4-Nephrotic syndrome+soy protein diet+genistein. Urine protein and urine creatinine were measured. After homogenization of kidney, total antioxidant capacities (TAC), activities of catalase enzyme, the concentration of malondialdehydes (MDA) and carbolynated proteins were determined spectrophotometrically. Pathological examination was done on kidneys with light microscope. Cell viability was evaluated with MTT assay on WEHI-164 fibro sarcoma cell line. The MMP2 enzyme activity was evaluated in different concentrations of genistein. Results: Total antioxidant capacity was significantly increased in soy genistein. Catalase activity was significantly increased in soy and soy genistein groups. Protein carbonyl and MDA were significantly lower in soy and soy genistein groups. The scores of pathological examination showed significant improvement in soy and soy genistein groups. Genistein decreased the proliferation of the WEHI-164 fibrosarcoma cell line. Conclusion: It seems that soy protein decreases kidney damages in nephrotic syndrome. Adding genistein to soy protein causes improvements in antioxidant status of kidney tissue. Genistein decreases proliferation of cell.

Antecedentes y objetivos: El síndrome nefrótico es una enfermedad crónica especialmente común en la infancia y la adolescencia. Las especies reactivas del oxígeno (ERO) y los radicales libres desempeñan un papel importante en la patogénesis del síndrome nefrótico. El objetivo de este estudio es evaluar los efectos de la genisteína (principal isoflavona de la soja) y la proteína de soja en el estado antioxidante renal de ratas nefróticas. Métodos: Este estudio se llevó a cabo durante 8 semanas con 40 ratas Sprague-Dawley machos adultas, que fueron divididas en cuatro grupos de 10. Cada uno de los grupos de estudio incluía: 1 control, 2 con síndrome nefrótico, 3 con síndrome nefrótico más una dieta a base de proteína de soja y 4 con síndrome nefrótico más una dieta a base de proteína de soja más genisteína. Se midieron tanto los niveles de proteína como de creatinina en orina. Tras la homogenización del tejido renal, se calcularon mediante espectrofotometría la capacidad antioxidante total (CAT), la actividad de la enzima catalasa, la concentración de malondialdehidos (MDA) y las proteínas carboniladas. El examen patológico de los riñones se realizó con el microscopio óptico. Además, se evaluó la viabilidad celular con un ensayo de MTT de la línea celular de fibrosarcoma WEHI-164. También se evaluó la actividad de la enzima MMP2 con distintas concentraciones de genisteína. Resultados: La capacidad antioxidante total aumentó significativamente en las ratas que tenían una dieta de genisteína, al igual que la actividad de la catalasa en aquellas con una dieta de soja y genisteína. En cambio, los grupos carbonilo de las proteínas y los niveles de MDA fueron significativamente inferiores en los animales con una dieta de soja y de genisteína. El examen patológico reveló una mejora significativa en los grupos con dietas de soja y de genisteína. Asimismo, la genisteína disminuyó la proliferación de la línea celular de fibrosarcoma WEHI-164. Conclusión: Parece ser que la proteína de soja reduce los daños renales causados por el síndrome nefrótico. La adición de genisteína a la proteína de soja produce mejoras en el estado antioxidante del tejido renal. La genisteína disminuye la proliferación celular.